O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, afirmou nesta terça-feira que encaminhará documento à Polícia Federal colocando à disposição seus sigilos financeiro e fiscal "desde os 18 anos". Segundo ele, as denúncias de que teria beneficiado uma marca de refrigerantes em troca de dinheiro se devem à sua "boa posição nas pesquisas" de intenção de voto. "Quero a apuração de tudo, que a PF vá até o final para acabar com esta pouca vergonha de brincar com o nome das pessoas", disse.
De acordo com as denúncias, Russomanno teria usado o mandato de deputado federal para defender o empresário Laerte Codonho, condenado à prisão por crime contra a ordem tributária. Dono dos refrigerantes Dolly, Codonho foi o principal doador da campanha de Russomanno de 2010 pelo governo paulista: R$ 250 mil, por meio da empresa Tholor do Brasil. A Dolly patrocinou o Programa Celso Russomanno, exibido pela TV Gazeta entre 2006 e 2008. Nesta manhã, a divulgação de uma escuta da PF indicou que ele teria R$ 7 milhões em uma conta aberta com este esquema.
Russomano se defendeu de forma enérgica das denúncias e sorriu ao dizer que as acusações surgem em um momento em que está bem nas intenções de voto, podendo chegar ao segundo turno da disputa. "É só estar bem nas pesquisas para virar alvo, já sou alvo há muito tempo."
Ele esteve nesta manhã em um evento do Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp). Estiveram também no encontro os candidatos Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB), Carlos Giannazi (Psol) e o vice de José Serra (PSDB), Alexandre Schneider (PSD).
Fonte: Jornal do Brasil
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