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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Claudia Abreu beija Roberto Carlos em gravação de especial


A atriz Claudia Abreu aproveitou a chance de gravar o especial do cantor Roberto Carlos e tascou um beijo na boca do cantor. A brincadeira aconteceu durante a apresentação da música "É meu, é meu, é meu", cantada por Chayenne, personagem interpretada pela atriz na novela Cheias de Charme. O rei não esperava o beijo e ficou constrangido, tendo que refazer a gravação. Após a regravação, ela gritou "Empreguetes de todo mundo, morram de inveja de Chayenne".
As atrizes Isabelle Drummond, Leandra Leal e Taís Araújo, que formavam o grupo Empreguetes na novela, e a atriz Cristina Medeiros, que viveu Socorro, também participaram da gravação. "Foi o máximo, o rei é classudo, lindo, muito simpático e elegante. Ele é um rei que não tem vergonha de ser bem latino americano, de assumir esse lado romântico", afirmou Cristina.
Fonte: Portal A tarde

Plenário aprovou proposta que concede 16 direitos às domésticas.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (21), em primeiro turno, por 359 votos a 2, a PEC das Domésticas (Proposta de Emenda à Constituição 478/10), que amplia os direitos trabalhistas de domésticas, babás, cozinheiras e outros trabalhadores em residências. A matéria ainda será votada pela Câmara em segundo turno, antes de ser encaminhada ao Senado.

O texto estende às domésticas 16 direitos já assegurados aos demais trabalhadores urbanos e rurais contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):

proteção contra despedida sem justa causa;
seguro-desemprego;
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
garantia de salário mínimo, quando a remuneração for variável;
adicional noturno;
proteção do salário, constituindo a sua retenção dolosa um crime;
salário-família;
jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais;
hora-extra;
redução dos riscos do trabalho;
creches e pré-escola para filhos e dependentes até 6 anos de idade;
reconhecimento dos acordos e convenções coletivas;
seguro contra acidente de trabalho;
proibição de discriminação de salário, de função e de critério de admissão;
proibição de discriminação em relação à pessoa com deficiência;
proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 16 anos.

A PEC prevê que uma regulamentação futura vai determinar as condições para o cumprimento desses direitos.

Entrada em vigor

Dos 16 direitos previstos, alguns poderão entrar em vigor de imediato após a promulgação da PEC, como a jornada de trabalho de 44 horas semanais, hora extra e proibição de trabalho de menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz com o mínimo de 14 anos.

Também terão aplicação imediata, se a PEC for promulgada, o direito a ter reconhecidas as convenções e acordos coletivos, a proibição de reter dolosamente o salário, além da proibição de diferença nos salários por motivo de sexo, idade ou cor.

Outros direitos, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, salário-família e seguro contra acidentes de trabalho, ainda precisariam de regulamentação.


Com informações da Agência Câmara
http://www2.camara.leg.br/agencia/

Caso de índias que venderam virgindade deve ir para a PF


A Procuradoria-Geral da República decidiu levar para a esfera federal as investigações sobre os relatos de meninas indígenas que dizem ter trocado a virgindade por R$ 20 e caixas de bombom no Amazonas. 

Segundo a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, o órgão vai pedir à Justiça do Amazonas o deslocamento dos três inquéritos abertos na Polícia Civil para investigar os crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual das meninas em São Gabriel da Cachoeira, na fronteira com a Colômbia.

Há três argumentos para encaminhar o caso à PF: é de competência federal a investigação de crimes contra índios, o caso teve repercussão sociocultural na vida dos indígenas e o Conselho Tutelar da Infância e Juventude tem criticado o andamento da apuração da Polícia Civil.

"[Estupro e exploração sexual] são crimes hediondos. Em relação aos crimes sexuais [contra indígenas], há ainda uma situação de fragilidade social com uma pena mais severa, então é abominável", afirmou Duprat, que é também coordenadora da 6ª Câmara do Ministério Público Federal (que trata de indígenas).

Em entrevista no início deste mês, cinco meninas, entre um total de 12 que já prestaram depoimento, indicaram nove homens que compraram a virgindade delas com R$ 20, aparelho de celular, peça de roupa de marca e até uma caixa de bombons.
Segundo a investigação da Polícia Civil, entre os suspeitos estão empresários locais, um ex-vereador, dois militares do Exército e um taxista.A delegacia da Polícia Civil de São Gabriel da Cachoeira abriu três inquéritos, mas nenhum dos nove suspeitos foi preso nem indiciado. 
Segundo a PF, após serem deslocados, os inquéritos irão subsidiar as investigações.Para a Polícia Civil do Amazonas, a eventual federalização do caso não significa um atestado de incompetência de sua apuração. Linda de Moraes, delegada-titular de Proteção à Criança e ao Adolescente do AM, afirmou que aceitará a transferência para a PF.

"Estamos aptos para trabalhar. Mas, se a competência é deles, o caso envolve a questão indígena, então não podemos discutir. Isso [a federalização] não vai nos melindrar, é uma questão de atribuição."

Fonte: Folha