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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Crise faz produtores derrubarem milhares de pés de laranja em SP

Produtores de laranja derrubam pomares no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)
Produtores de laranja do interior de São Paulo estão destruindo pomares porque não têm para quem vender o produto. A crise no setor é causada pelas supersafras dos últimos dois anos e a redução mundial do consumo de suco. A perda da produção em 2012 deve variar entre 50 e 100 milhões de caixas da fruta, segundo estimativas da Câmara Setorial de Citricultura do Ministério da Agricultura e da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).


Somente na cidade de Taquaral (SP), o citricultor Nelson Martins Pontes mandou derrubar nesta quinta-feira (26) cerca de 6 mil pés de laranja do tipo Hamilin. Também nesta quinta, produtores realizaram um protesto em Taquaritinga (SP) e distribuíram 200 litros de suco para a população.


Marco Antônio dos Santos, membro da Câmara Setorial de Citricultura do Ministério da Agricultura e do Sindicato Rural de Taquaritinga, explica que a destruição dos pés de fruta é necessária para evitar a proliferação de doenças que poderiam atingir pomares ainda saudáveis. “Já tem mais de 8 milhões de caixas no chão, o produtor não pode deixar isso apodrecer no pé”.

Segundo a CitrusBr, o excesso de laranja foi causado pela supersafra de 2011, quando foram produzidas 428 milhões de caixas, sendo que São Paulo reponde por 90% da produção nacional. A capacidade da indústria de processamento é de aproximadamente 247 milhões de caixas por ano. Em 2012, porém, os laranjais voltaram a produzir uma safra acima do esperado, cerca de 365 milhões de caixas.

A CitrusBr também afirma que, desde 2000, o consumo mundial de suco concentrado caiu de 2,7 para 2 bilhões de toneladas.

A concorrência com outras bebidas, como os isotônicos e as águas saborizadas, é apontada como a principal causa para o encolhimento do mercado, mas a crise econômica na Europa e restrições dos Estados Unidos ao produto brasileiro por causa do uso de um agrotóxico proibido naquele país – Carbendazim – também prejudicaram as vendas.

Fim

Pontes, que colocou o pomar abaixo em Taquaral, disse que migrará para a produção de cana-de-açúcar para evitar prejuízos no futuro. Só na safra deste ano ele perdeu R$ 100 mil em investimentos. “É o fim da linha”, disse.

Fonte: G1

Desiludido, Macaulay Culkin teria se entregado ao vício em heroína


Macaulay Culkin (31) estaria correndo sério risco de vida por conta de seu suposto vício em heroína e em analgésicos. É o que garante uma nova reportagem do National Enquirer, a qual afirma que o ator está gastando cerca de US$ 6 mil por mês para sustentar seu vício.
Segundo a publicação, Macaulay já chegou bem perto de ter uma overdose e precisou de ajuda médica. O astro deEsqueceram de Mim teria transformado seu apartamento em Manhattan em uma espécie de covil de drogas, onde ele receberia amigos para passar horas usando substâncias ilícitas.
Além de heroína, Macaulay também estaria viciado em Oxicodona, um analgésico considerado duas vezes mais forte que a Morfina.
O ator teria se entregado ao vício há cerca de 18 meses, após terminar seu namoro de oito anos com a atriz Mila Kunis(28), que estaria namorando Ashton Kutcher (34) atualmente. Ele também estaria desiludido com o rumo que sua carreira tomou.
“Macaulay está certamente morrendo. Eu testemunhei seu vício, que evoluiu no último ano e meio ao ponto de ele precisar de ajuda. Seus amigos mais próximos temem que ele terá uma overdose ou que seu coração irá explodir. Se ele não buscar ajuda e se internar em uma clínica de reablitação agora, ele provavelmente vai morrer em seis meses”, alerta uma fonte próxima ao ator.
Segundo o National Enquirer, a assessoria de Macaulay nega que ele esteja enfrentando problemas com as drogas.

Fonte: Revista Caras
 

Idosa que entrou armada em banco paga fiança e é liberada em Rio Preto


Idosa de 74 anos entrou no banco armada para reaver R$ 50  (Foto: Reprodução / TV Tem)
A idosa Janete Benfati, de 74 anos, que entrou armada em uma agência bancária em São José do Rio Preto (SP) para ameaçar um funcionário, pagou fiança de R$ 630 na noite desta quarta-feira (1º) e já voltou para a casa onde mora, como mostra a reportagem do Bom Dia Cidade.

Ela disse em entrevista à reportagem da TV Tem que acreditava que, com a ação, conseguiria reaver os R$ 50 que estariam faltando em seu saque. "Queria mostrar o revólver para a caixa para ver se ela soltava meu dinheiro. Achei que ia dar resultado ir armada", disse a aposentada.


Ela também reclamou do mau atendimento que recebeu.  Segundo depoimento, ela foi ao banco na terça-feira (31) para sacar R$ 538, provenientes do aluguel de um imóvel. Porém, segundo a idosa, a caixa do banco teria dado apenas R$ 488, faltando R$ 50 para completar o valor.


Janete só sentiu falta do dinheiro após ir embora. “Estava com dor de cabeça e não quis conferir o dinheiro na hora. Quando cheguei em casa, minha sobrinha contou o dinheiro e falou que faltavam R$ 50. Não pude ir lá no mesmo dia porque tinha médico marcado e voltei nessa quarta-feira", diz.


A idosa voltou ao banco armada com um revólver. "Se eu te apontar uma arma, você não ficaria com medo? Sei que podia ter matado alguém sem querer, mas, graças a Deus, não aconteceu nada”, afirmou a idosa.


Segundo depoimento, a idosa contou que herdou a arma do pai dela e não sabe explicar como passou pelo detector de metais do banco, mas diz estar arrependida do que fez. “Estou arrependida de ter ido armada, porque a arma não resolve nada. Resolve apenas na mão de bandido, mas na minha mão não iria resolver”, pondera. Como a funcionária do caixa que a atendeu não estava lá, a idosa resolveu ameaçar o gerente.

Os funcionários e clientes da agência conseguiram acalmar a mulher, que guardou a arma na bolsa e foi embora. A polícia foi chamada e seguiu a idosa até seu apartamento, onde foi detida.


A mulher de 74 anos irá responder processo por porte ilegal de arma. A arma era registrada e estava carregada. “Em 20 anos de profissão eu nunca vi uma coisa dessas, uma situação dessas”, afirma o delegado Marcelo Goulart, que agora vai ouvir funcionários da agência bancária onde tudo aconteceu. A polícia também vai investigar porque o detector de metais da porta giratória do banco não funcionou. A assessoria de imprensa do banco disse que irá apurar o caso com rigor.

Fonte: G1