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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Serviços para parar de fumar têm fila de mais de um ano


No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado hoje, o fumante que decidir enfrentar o vício buscando tratamento em uma unidade da prefeitura poderá conseguir atendimento só daqui a um ano.
Isso porque a maioria dos Caps AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), equipamentos voltados para o tratamento da dependência de tabaco e outras drogas, tem filas de espera de mais de um ano e sofre até com falta de medicamentos necessários para o início do tratamento do fumante.
Sem se identificar, a reportagem ligou ontem para 16 dos 22 Caps AD existentes na cidade em busca de tratamento para o tabagismo.
Em 11 deles, foi informada de que a espera era longa ou que nem havia previsão de quando um novo grupo de tratamento seria aberto.
Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde informou que desde 2006 aumentou de quatro para cem o número de unidades do Programa de Atenção ao Tabagismo na capital.
Disse ainda que as 440 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) "são capacitadas para realizar um primeiro acolhimento e encaminhar a população para os equipamentos de saúde referenciados".
Sobre a falta de medicamentos, a pasta informou que a distribuição dos mesmos é feita pelo Ministério da Saúde e que "o foco do tratamento é terapêutico", sendo a medicação a "última escolha".
A pasta disse que nem todos os Caps AD oferecem tratamento ao tabagista. A secretaria também afirmou que não teve tempo hábil para apurar os problemas específicos apontados.
Fonte: Jornal Agora.

Kassab quer pôr camelôs sem licença em feiras livres


A Prefeitura de São Paulo quer colocar em feiras livres 600 camelôs que perderam suas licenças neste ano.
A administração já concluiu o projeto de zerar os ambulantes em toda a cidade, extinguindo 2.000 TPUs (termos de permissão de uso) em 2012.
Os últimos vendedores nas ruas terão o prazo expirado em 25 de junho.
Os pontos nas feiras livres, porém, serão disponíveis apenas aos que tiveram os termos revogados.
As licenças dos 1.400 restantes, segundo o secretário da Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, foram cassadas por irregularidades.
"Os ambulantes 'do bem' terão direito às vagas. Os outros cometeram irregularidades, a maioria, com produto ilegal", afirma Camargo.
Fonte: Jornal Agora

Calcinha é mistério na Câmara


Brasília vivia uma tarde agitada ontem, com a CPI do Cachoeira pegando fogo e o mundo político esperando novos capítulos do embate entre Lula e o ministro Gilmar Mendes.
Mas, na Câmara dos Deputados, apenas um assunto interessava: quem é o dono da calcinha?
A peça íntima em questão caiu do bolso do paletó de um deputado no plenário há 15 dias.
As poucas testemunhas, que não querem aparecer, não o identificam --só insinuam que é do "baixo clero", grupo de deputados sem grande destaque.
O assunto foi tratado com o sigilo de uma votação secreta, mas acabou emergindo ontem, em uma conversa entre seguranças, assessores, deputados e jornalistas.
As testemunhas relatam que o deputado chegou atrasado para votar o projeto que tipifica crimes cibernéticos --que foi aprovado.
Acompanhado de três colegas, mexeu no bolso para pegar o celular e deixou cair no chão uma calcinha vermelha e branca --modelo grande, de algodão. Entretido com o telefone, não percebeu que a peça ficou no chão, no centro do plenário.
Um segurança que acompanhou a cena se aproximou, recolheu a calcinha e a escondeu atrás de uma lixeira. Alertado, um assessor do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), recolheu a calcinha, colocou-a em um envelope e indicou que a levaria para o departamento de achados e perdidos --a seção nunca a recebeu.
Na versão de outro segurança, a peça foi incinerada.
As Informações são do Jornal Folha de São Paulo