No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado hoje, o fumante que decidir enfrentar o vício buscando tratamento em uma unidade da prefeitura poderá conseguir atendimento só daqui a um ano.
Isso porque a maioria dos Caps AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), equipamentos voltados para o tratamento da dependência de tabaco e outras drogas, tem filas de espera de mais de um ano e sofre até com falta de medicamentos necessários para o início do tratamento do fumante.
Sem se identificar, a reportagem ligou ontem para 16 dos 22 Caps AD existentes na cidade em busca de tratamento para o tabagismo.
Em 11 deles, foi informada de que a espera era longa ou que nem havia previsão de quando um novo grupo de tratamento seria aberto.
Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde informou que desde 2006 aumentou de quatro para cem o número de unidades do Programa de Atenção ao Tabagismo na capital.
Disse ainda que as 440 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) "são capacitadas para realizar um primeiro acolhimento e encaminhar a população para os equipamentos de saúde referenciados".
Sobre a falta de medicamentos, a pasta informou que a distribuição dos mesmos é feita pelo Ministério da Saúde e que "o foco do tratamento é terapêutico", sendo a medicação a "última escolha".
A pasta disse que nem todos os Caps AD oferecem tratamento ao tabagista. A secretaria também afirmou que não teve tempo hábil para apurar os problemas específicos apontados.
Fonte: Jornal Agora.
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