Mais SP

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pedágios paulistas serão reajustados a partir de domingo


A partir da zero hora do próximo domingo (1º), as tarifas de pedágio das rodovias de São Paulo serão reajustadas, de acordo com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Em 85% das praças de pedágio o aumento será de até R$ 0,30. 


Nas praças em que incide o IPC-A, o reajuste será de 4,98% – no ano passado foi de 6,55%. Já nas rodovias em que o cálculo é feito pelo IGP-M será aplicado 4,26% de reajuste – no ano anterior esses valores sofreram 9,77% de aumento.



O IPC-A, calculado pelo IBGE, é o índice oficial para aferir a inflação do país e é utilizado para reajustar as tarifas de sete contratos de concessão firmados a partir de 2008. Já os 12 contratos de concessões assinados em 1998 e no ano 2000 preveem a aplicação do IGP-M, calculado pela FGV, que esse ano ficou abaixo do índice inflacionário. As informações são do portal R7.

Comissão aprova cota de 50% para estudantes da rede pública em instituições federais de ensino superior


A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou, nesta quinta-feira, um projeto de lei que reserva 50% das vagas em universidades e instituições de ensino técnico federais para alunos da rede pública. O projeto pode seguir agora para análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) ou ir diretamente para votação no plenário do Senado, como pede em requerimento o relator do texto, senador Paulo Paim (PT-RS). O pedido de urgência ainda precisa do apoio das lideranças partidárias.
O projeto de reserva de vagas foi apresentado pela deputada Nice Lobão (PSD-MA) há 13 anos. Com faixas com os dizeres “Cotas já! Queremos estudar” e “Cotas já! O Senado vai votar”, estudantes e integrantes de entidades defensoras do sistema acompanharam a votação e comemoraram o avanço do projeto. As informações são da revista Veja.

Internautas organizam "sopaço" em frente à casa de Kassab



Internautas estão organizando “um sopaço da gente diferenciada” na frente da casa do prefeito Gilberto Kassab (PSD), nesta sexta-feira (28). O protesto acontece depois de o secretário da Segurança Urbana, Edson Ortega, ter anunciado, na semana passada, que a administração municipal iria proibir a distribuição de alimentos para moradores de rua na capital paulista. 

Depois da polêmica gerada em torno da distribuição do sopão, a Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota, que não pretende acabar com o serviço assistencial de 48 organizações civis que oferecem o alimento nas ruas da capital. 

De acordo com o comunicado, a proposta é que as entidades ofereçam o sopão em espaços públicos destinados ao atendimento de pessoas em situação de rua. 

- A prefeitura entende que a união das ações das ONGs com as dos agentes sociais têm potencial para tornar ainda mais eficazes as políticas de reinserção social. 

Ainda de acordo com a administração municipal, o convênio de entidades com a prefeitura é voluntário. Assim, não serão punidas organizações que continuarem oferendo o sopão em locais fora dos espaços públicos oferecidos pela prefeitura. 

O “sopaço da gente diferenciada” faz uma alusão ao protesto que aconteceu no bairro Higienópolis, depois que moradores se mostraram contra a construção de uma estação do Metrô na avenida Angélica. Cerca de 1.800 já disseram que irão comparecer à manifestação desta sexta-feira. 

Reunião 

Durante o encontro com representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) e da Associação Viva o Centro, na quarta-feira da semana passada, a Secretaria de Assistencial Social afirmou que mapeou 48 instituições que distribuem comida nas ruas e as convidou a entregar o alimento em equipamentos públicos. Somente seis delas aceitaram o convite. 

Por causa disso, a Secretaria de Segurança tinha a intenção de chamar cada uma das entidades e mostrar as provas que possui de indicio de diversos ilícitos passiveis de serem enquadrados, como forma de convencê-los pacificamente a entregar a comida em locais adequados e não nas ruas. As Informações são do portal R7.

Belo Monte: reunião com líderes indígenas não tem acordo


A primeira reunião entre o presidente da Norte Energia, Carlos Nascimento, e as lideranças indígenas realizada nesta quinta-feira em Altamira, no Pará, foi frustrada. Os cerca de 200 índios estão ocupando o Sítio Pimental, na usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, desde o último dia 21, decidiram permanecer no local. 


E foi marcada uma nova rodada de negociações no próximo dia 9, quando a empresa deverá responder as reivindicações apresentadas pelo grupo de índios das etnias Arara, Xicrin e Juruna. Participaram também da reunião representantes da Funai.

A maior parte das reivindicações diz respeito, principalmente, ao cumprimento de condicionantes para a construção da usina, determinadas quando da liberação das licenças prévia e de instalação pelo governo. Elas constam também do Plano Básico Ambiental (PBA). 

Entre elas estão a demarcação de terras indígenas, a construção de estradas até as aldeias, em substituição às vias fluviais que não podem mais ser utilizadas, e a distribuição de suprimentos para as aldeias afetadas. Elas preveem ainda indenizações aos indígenas por perderem suas terras.

Os indígenas também reivindicam condições de infraestrutura para suas aldeias, entre elas casas de alvenaria, com banheiro interno e telha; energia; escolas equipadas; atendimento à saúde e quando for necessário, ambulância. Também querem a instalação de orelhões e torres de celular. As Informações são do jornal O Globo.


64% dos petistas rejeitam apoio de Maluf, mostra Datafolha


O apoio do deputado Paulo Maluf (PP-SP) ao petista Fernando Haddad é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo, mostra pesquisa concluída ontem pelo Datafolha. Entre os que declaram preferência pelo PT, a reprovação da aliança chega a 64%.


Este é o primeiro levantamento a medir o impacto da união patrocinada pelo ex-presidente Lula, que abriu crise na campanha petista e levou a ex-vice Luiza Erundina (PSB) a abandonar a chapa.

Os números indicam que a foto com Maluf pode prejudicar Haddad na corrida à prefeitura. A maioria dos entrevistados (59%) disse que não votaria num candidato apoiado pelo ex-prefeito. Outros 12% seguiriam sua indicação, e 26% seriam indiferentes.

"A rejeição ao apoio de Maluf é muito alta e pode vir a ser determinante na eleição. Agora temos que ver como isso será explorado na campanha", diz o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.

A pesquisa mostra que 70% dos eleitores ainda não sabem quem Maluf apoiará na eleição municipal. Só 17% sabem que ele apoia Haddad.

A desistência de Erundina, em protesto contra a aliança do PT com o adversário histórico, teve ampla aprovação popular: 67% dos eleitores disseram que ela "agiu bem". Outros 17% reprovaram a atitude, e 16% não opinaram.

Outra má notícia para Haddad é que a influência de Lula segue em queda. Hoje, 36% dos eleitores dizem que o apoio do ex-presidente os faria escolher um candidato. O índice era de 49% em janeiro, e cai a cada pesquisa.

Mesmo assim, Lula permanece como o principal cabo eleitoral da disputa. Segundo o levantamento anterior, concluído no último dia 14, o apoio da presidente Dilma Rousseff influía no voto de 28%. O aval do governador Geraldo Alckmin era decisivo para 29%, e o do prefeito Gilberto Kassab, para 12%. As Informações são do Jornal Folha de São Paulo.

Em segundo, Russomanno cresce com espaço na TV


Em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o pré-candidato Celso Russomanno (PRB) exibe por trás da ascensão uma ampla exposição na TV, onde fala de forma acessível e defende bandeiras de apelo popular.


A mais recente é pela volta das sacolas plásticas gratuitas em supermercado.
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada ontem, Russomanno cresceu oito pontos --de 16% para 24%-- nos últimos seis meses.

O crescimento ocorreu no mesmo período em que o pré-candidato começou a ir ao ar na TV Record, onde apresenta o quadro "Patrulha do Consumidor", que integra um programa matinal diário que disputa a liderança na Grande São Paulo.
Na tela, Russomanno resolve problemas de consumidores, como serviços pagos e não entregues ou eletrônicos com defeito. São comuns abordagens agressivas com comerciantes.

"Você sabia que isso daqui dá prisão em flagrante delito?", questionou em vez a uma vendedora que não colocara preços na vitrine.

O direito do consumidor é um antigo discurso de Russomanno tanto na TV quanto em seus quatro mandatos como deputado federal.

Ele deixou a Câmara em 2010 para uma candidatura derrotada ao governo paulista pelo PP, sem apoio de Paulo Maluf. Teve 5% dos votos.

No PRB, partido ligado à Igreja Universal, ganhou o espaço na Record, de Edir Macedo, fundador da igreja.

Nos últimos dois meses, sobretudo graças ao quadro matinal, apareceu ou foi citado 51 vezes na Record, contra 13 de Fernando Haddad (PT) e 5 de José Serra (PSDB). Apareceu ainda em outros programas no papel de especialista em direito do consumidor.

A importância da TV, onde tem ele tem espaço ainda na CNT e na Rede Brasil, é tamanha que a formalização da candidatura foi adiada em uma semana para lhe dar mais exposição, afirmou um coordenador da campanha.

O pré-candidato nega uso político da emissora:"O que tem é que, quando você é primeiro lugar em audiência, é convidado para todo lugar".
Russomanno esbarra na exigência da lei de que deixe a TV a partir deste sábado, dia de sua convenção partidária, e no pouco tempo de propaganda de sua coligação de cinco siglas nanicas.

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, afirmou ontem, em debate de institutos de pesquisa, que o potencial é de polarização entre PSDB e PT, até pelo histórico da cidade, mas que a candidatura Russomanno não pode ser ignorada pelo seu bom desempenho na TV e pelo desconhecimento de Haddad. As informações são do site Uol.

Prefeitura quer proibir sopão grátis no centro


Em um prazo de 30 dias, a Prefeitura de São Paulo quer acabar com a distribuição do sopão para moradores de rua realizada por 48 instituições que oferecem o serviço voluntário nas vias públicas da região central.

Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, as entidades sociais poderão ser punidas caso não aceitem o convite de distribuir o alimento nas nove tendas da Prefeitura, como são conhecidos os espaços de convivência social que atendem os moradores de rua durante o dia.
O secretário de Segurança Urbana, Edsom Ortega, disse que as instituições que insistirem em continuar oferecendo comida na via pública para a população de rua serão “enquadradas administrativamente e criminalmente”.
A afirmação foi feita por Ortega durante uma reunião com representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) e da Associação Viva o Centro na quarta-feira da semana passada. Procurado ontem pela reportagem, o secretário informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria antecipar que tipo de crime ou infração administrativa as entidades estariam cometendo.
A intenção da Prefeitura é fazer que os moradores de rua procurem os albergues à noite, onde são oferecidas refeições. O advogado Kleber Luiz Zanchim, da Associação Viva o Centro, disse que as entidades podem ser punidas apenas administrativamente pela distribuição irregular de alimentos.
“A Vigilância Sanitária impede a promoção de práticas que possam sujar a via pública. As entidades podem ser multadas e ter os veículos apreendidos”, disse. Segundo o advogado, as instituições não podem ser processadas criminalmente por fornecer comida na rua. “Só se esse alimento causar algum malefício para o morador de rua, como uma intoxicação alimentar ou sua morte”, explicou o advogado.
Para o superintendente da Associação Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, a medida proposta pela Prefeitura irá tratar o morador de rua com dignidade. “Eles poderão se alimentar sentados em cadeiras e usando talheres. Nas ruas isso é impossível”, disse Almeida. Segundo ele, a distribuição de comida pelas entidades colabora para que os moradores de rua não procurem pelos serviços oferecidos pela Prefeitura.
A instituição Anjos da Noite, que há 23 anos distribui alimentos para moradores de rua da região central, é contra a proposta da Prefeitura. “Amar o próximo é crime agora?”, questionou o presidente da Anjos da Noite, Kaká Ferreira, de 59 anos.
Segundo Ferreira, muitos moradores de rua não querem ir para os espaços da Prefeitura. “Nesse caso eles ficam sem comer? Uma coisa não anula a outra. Podemos oferecer a comida para quem está nas tendas, mas queremos atender os moradores que não vão para os albergues à noite”, afirmou Ferreira. Segundo ele, a entidade ainda não recebeu o convite da Prefeitura. As Informações são do Jornal O Estado de São Paulo.