Mais SP

sábado, 6 de outubro de 2012

Luis Fabiano faz dois gols, sustenta sonho de G-4 e freia Palmeiras


O São Paulo segue próximo do G-4, e o Palmeiras agora está mais distante de sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Em clássico disputado na tarde deste sábado, no Morumbi, a equipe da casa foi soberana na maior parte do tempo e venceu por 3 a 0, com dois gols de Luis Fabiano e um golaço de Denilson.
A vantagem foi encaminhada na primeira etapa e ficou mais fácil para Luis Fabiano fechar a conta no retorno do intervalo, depois de o palmeirense Artur ser expulso pelo árbitro Paulo César Oliveira e Valdivia ficar em campo mesmo machucado porque as três substituições já haviam sido realizadas.
O resultado, além de sustentar o sonho são-paulino de voltar a disputar o principal torneio continental, também mantém tabu de dez anos sem derrota para o Palmeiras no Morumbi. O último triunfo alviverde na casa do rival foi em 2002. De lá para cá, já são 19 partidas sem perder, contando sete empates.
O jogo –O técnico Gilson Kleina surpreendeu e, mesmo com Luan liberado por efeito suspensivo, escalou Daniel Carvalho pela direita, com Valdivia tentando municiar Barcos do lado oposto. A formação, como o primeiro tempo mostraria, não daria muito certo. Os dois foram bem marcados respectivamente por Wellington e Denilson e pouco criaram até o intervalo.
O São Paulo, por sua vez, criou chances rapidamente. Paulo Miranda desperdiçou uma delas após Bruno oferecer rebote na pequena área. Em seguida, o goleiro se redimiu ao salvar arremate à queima-roupa de Luis Fabiano depois de indefinição do lateral esquerdo Juninho em cruzamento vindo da direita do ataque.
Zonzo pelas investidas do rival, o Palmeiras não via opções para chegar à meta de Rogério Ceni. A solução encontrada por Barcos, que jogava muito isolado, foi tentar encobri-lo em chute de longa distância mal executado. A oportunidade mais clara do centroavante argentino foi em chute de perna esquerda, da entrada da área, que passou à direita do goleiro.
Aos 24 minutos, Luis Fabiano foi lançado na intermediária e partiu livre até a área. A jogada tinha tudo para terminar em gol, mas o zagueiro Román se recuperou a tempo de atrapalhar. O paraguaio não teria a mesma sorte dez minutos mais tarde, quando Bruno desviou chute de Lucas, a bola tocou a trave esquerda e sobrou limpa para o artilheiro são-paulino só completar.
Nem a perigosa bola parada de Marcos Assunção faria efeito. Na única falta que cobrou, acertou a barreira e viu Rogério Ceni completar o serviço. Outro volante, o são-paulino Denilson, estava com o pé direito mais calibrado e ampliou a vantagem. Aos 42 minutos, pegou rebote de muito longe e chutou com força. A bola pegou efeito suficiente para tirar Bruno e ainda resvalar na trave antes de tocar a rede.
O gol foi muito comemorado por Denilson. Ele correu até o escudo do clube, entre o gramado e a pista de atletismo e se ajoelhou. Todos os demais jogadores do São Paulo foram até ele, até Rogério Ceni deixou a meta para festejar o golaço com o companheiro, que o dedicou à mãe, falecida. Também feliz, Osvaldo desceu satisfeito e confiante para o vestiário. “Temos que ter paciência, porque cabem mais dois (gols) no segundo tempo”, disse o velocista.
Coube só mais um. Aos 25 minutos, Luis Fabiano recebeu passe dentro da área, girou o corpo e, de primeira, marcou seu segundo gol ao soltar uma pancada indefensável para Bruno. A essa altura, o Palmeiras já não tinha mais Artur, expulso com dois cartões amarelos. Também já não contava com Valdivia inteiro: ele se machucou em dividida na linha de fundo e só permaneceu em campo por mais alguns minutos para que o Palmeiras não ficasse apenas com nove jogadores.
Em festa, a torcida são-paulina gritou olé bem cedo, mas não viu mais gols, até porque o time perdeu padrão depois de o técnico Ney Franco sacar Luis Fabiano (se contundiu no terceiro gol e deu lugar a Willian José), Wellington (ameaçado de levar o segundo cartão amarelo, saiu para a entrada de Maicon) e Jadson (Douglas foi o substituto). O Palmeiras, ao contrário, até tentou diminuir a desvantagem, mas, cansado, não foi capaz.
As Informações são portal Gazeta Esportiva.

Vereador troca grama em campo da periferia por voto


Prestes a assumir uma vaga no Senado como suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), 62 anos, usa verbas da prefeitura para trocar obras em campos de futebol por votos e apoio político na periferia de São Paulo.
A estratégia tem transformado dirigentes de times amadores em cabos eleitorais de sua campanha à reeleição, concentrada na zona sul.
A moeda do vereador, conhecido como Carlinhos na Câmara, é a instalação de gramados sintéticos, com valor estimado em R$ 1 milhão cada.
"São Francisco já falava: é dando que se recebe", disse a representantes das equipes em reunião acompanhada pela reportagem na quarta-feira à noite, em Campo Limpo.
"Às vezes metem o pau em político, mas a gente não é recompensado pelo que a gente faz. O dinheiro é da prefeitura, sim, mas é verba minha. Verba a que o vereador tem direito", afirmou.
No encontro, ele cobrou a instalação de placas de sua campanha nos gramados e ameaçou cortar verbas para melhorias de quem não entregar os votos que espera receber amanhã.
"O jogador marca um gol e corre para mostrar a camisa. Eu preciso mostrar a camisa. Eu sou o craque. É difícil falar isso, mas eu sou o camisa 10 da região", afirmou.
Resposta
O vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR) afirmou ontem à reportagem que não vê "nada de mais" no que falou durante a reunião com representantes de clubes de futebol amadores, realizada na última quarta-feira na zona sul.
"Ameaça seria se eu prometesse para cumprir depois, mas já está tudo feito. Não tem como tirar", afirmou.
Ele afirmou que verificaria os votos "urna por urna" para mostrar que tem prestígio na região para o próximo prefeito e que isso não exerce pressão sobre a decisão dos eleitores.
"Usei o linguajar que tem que ter, se não usar o linguajar popular, não adianta", disse Antonio Carlos Rodrigues, que disputa a reeleição.

Fonte: Jornal Agora

Apuração deve acabar até as 22h de amanhã, afirma TSE


O secretário-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Henrique Perpétuo Braga, informou ontem que o resultado das eleições municipais deve ocorrer até as 22h de amanhã.
O início da votação em todo o país, exceto em Brasília, onde não há eleição para prefeito, está marcado para ocorrer a partir das 8h. As urnas deverão ser fechadas às 17h.
A divulgação dos votos deverá ter início às 17h, horário de Brasília.
Segundo o secretário do TSE, uma hora depois 90% das urnas já deverão ter sido apuradas.
"Os Tribunais Regionais Eleitorais vão divulgar e o TSE também o fará. Nessas eleições municipais, por ter uma capilaridade maior, os TREs chamam para si essa responsabilidade. Os dados contidos nos regionais estarão municiando o banco de dados do TSE", disse Braga.
Fonte: Jornal Agora.


PT deve parar de crescer na Grande São Paulo


O PT deve enfrentar mais dificuldades do que esperava para manter o poder nas maiores cidades da Grande São Paulo. Com esse objetivo, o partido investiu alto e negociou amplas coligações.

Apelidada de "cinturão vermelho", a região, que é uma extensão da periferia da capital paulista, é um dos principais redutos políticos do PT no país.

Desde 1996, o partido tem aumentado, eleição após eleição, o número de prefeitos nos 19 municípios com mais de 100 mil eleitores.

Atualmente, a sigla administra dez dessas cidades, que, juntas, têm quase 3,5 milhões de eleitores. Quatro anos antes eram seis prefeituras sob o comando da sigla.

A direção do partido no Estado sempre reitera a importância da Grande São Paulo para a conquista o governo paulista em 2014.

Além de ser berço do PT, a preocupação com a região pode ser demonstrada pela presença do ex-presidente Lula, que participou pessoalmente de seis comícios. No Estado, além desses e da capital, esteve só em Campinas.

Neste ano, porém, a vitória deve ser confirmada amanhã em cinco das atuais dez cidades --São Bernardo, Diadema, Carapicuíba, Embu das Artes e Francisco Morato.

Em outras três, o PT deve enfrentar um apertado segundo turno. Em Itapevi, a sigla não apresentou candidato e participa da eleição como vice do candidato do PV.

Pesquisas indicam a possível derrota para o PSDB em Suzano. Sem contar Santo André, onde disputará o segundo turno, é baixa a possibilidade de novas conquistas.

O resultado pode ser considerado abaixo da expectativa dos petistas. Em sete dessas cidades, as alianças têm de 14 a 20 partidos.

OSASCO

O caso negativo mais marcante para o PT é o de Osasco. Após oito anos à frente da prefeitura, o partido briga para conseguir uma vaga no segundo turno, enquanto o candidato do PSDB, Celso Giglio, lidera as pesquisas.

Em agosto, o PT teve de fazer uma conturbada troca de candidato após a condenação de João Paulo Cunha no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Em Mauá, o prefeito Oswaldo Dias desistiu da reeleição com receio de ser barrado na Lei da Ficha Limpa. Agora, Donisete Braga briga para ir ao segundo turno contra a favorita Vanessa Damo (PMDB).

Em Guarulhos, onde deve ter segundo turno, o prefeito Sebastião Almeida esperava vencer no primeiro turno, mas perdeu terreno para Carlos Roberto (PSDB).

As Informações são do Jornal Folha de São Paulo


Serra com 28%, Russomanno com 27% e Haddad com 24% embolam disputa em SP


A disputa pela Prefeitura de São Paulo chega ao primeiro turno com três candidatos empatados tecnicamente e com um segundo turno indefinido, de acordo com pesquisa Datafolha. Na véspera da eleição, José Serra (PSDB) aparece com 28% dos votos válidos, contra 27% de Celso Russomanno (PRB) e 24% Fernando Haddad (PT).


A margem de erro das pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No levantamento, Gabriel Chalita (PMDB) aparece com 13%, Soninha (PPS) tem 5%. Carlos Giannazzi (PSOL), Paulinho (PDT), Ana Luiza (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) aparecem com 1% dos votos válidos. Os demais candidatos não pontuaram.

Os votos válidos excluem brancos, nulos e, no caso da pesquisa, também eleitores indecisos. É como a Justiça Eleitoral divulga o resultado.
Nas simulações de segundo tuno, Russomanno ainda leva vantagem em um eventual confronto com Serra (44% a 37%).

Quando o adversário do candidato do PRB é Haddad, porém, os dois empatam tecnicamente, com vantagem para o petista, que aparece com 40% contra 39% de Russomanno.

Em um cenário entre Haddad e Serra, o candidato do PT tem 45% contra 39% do tucano.

A pesquisa também mostra que Serra ainda lidera em relação a rejeição aos candidatos, com 42% da menções. Russomanno tem 30% e Haddad aparece com 25%.
O levantamento foi feito nesta sexta-feira (5) e sábado (6) e ouviu 3.959 pessoas. A pesquisa foi registrada com o número SP-01778/2012.

As informações são do Jornal Folha de São Paulo