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sábado, 6 de outubro de 2012

PT deve parar de crescer na Grande São Paulo


O PT deve enfrentar mais dificuldades do que esperava para manter o poder nas maiores cidades da Grande São Paulo. Com esse objetivo, o partido investiu alto e negociou amplas coligações.

Apelidada de "cinturão vermelho", a região, que é uma extensão da periferia da capital paulista, é um dos principais redutos políticos do PT no país.

Desde 1996, o partido tem aumentado, eleição após eleição, o número de prefeitos nos 19 municípios com mais de 100 mil eleitores.

Atualmente, a sigla administra dez dessas cidades, que, juntas, têm quase 3,5 milhões de eleitores. Quatro anos antes eram seis prefeituras sob o comando da sigla.

A direção do partido no Estado sempre reitera a importância da Grande São Paulo para a conquista o governo paulista em 2014.

Além de ser berço do PT, a preocupação com a região pode ser demonstrada pela presença do ex-presidente Lula, que participou pessoalmente de seis comícios. No Estado, além desses e da capital, esteve só em Campinas.

Neste ano, porém, a vitória deve ser confirmada amanhã em cinco das atuais dez cidades --São Bernardo, Diadema, Carapicuíba, Embu das Artes e Francisco Morato.

Em outras três, o PT deve enfrentar um apertado segundo turno. Em Itapevi, a sigla não apresentou candidato e participa da eleição como vice do candidato do PV.

Pesquisas indicam a possível derrota para o PSDB em Suzano. Sem contar Santo André, onde disputará o segundo turno, é baixa a possibilidade de novas conquistas.

O resultado pode ser considerado abaixo da expectativa dos petistas. Em sete dessas cidades, as alianças têm de 14 a 20 partidos.

OSASCO

O caso negativo mais marcante para o PT é o de Osasco. Após oito anos à frente da prefeitura, o partido briga para conseguir uma vaga no segundo turno, enquanto o candidato do PSDB, Celso Giglio, lidera as pesquisas.

Em agosto, o PT teve de fazer uma conturbada troca de candidato após a condenação de João Paulo Cunha no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Em Mauá, o prefeito Oswaldo Dias desistiu da reeleição com receio de ser barrado na Lei da Ficha Limpa. Agora, Donisete Braga briga para ir ao segundo turno contra a favorita Vanessa Damo (PMDB).

Em Guarulhos, onde deve ter segundo turno, o prefeito Sebastião Almeida esperava vencer no primeiro turno, mas perdeu terreno para Carlos Roberto (PSDB).

As Informações são do Jornal Folha de São Paulo


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