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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Lei Maria da Penha completa seis anos


A Lei Maria da Penha completa seis anos nesta terça-feira (07) com uma agenda de eventos que irá discutir os resultados conquistados até hoje e os próximos caminhos da lei. Criada em 2006, a lei federal 11.340 teve o intuito de encorajar as mulheres a denunciar a violência no ambiente doméstico, onde, em muitas vezes, a polícia e Justiça não conseguem entrar.


Agência Brasil
A farmacêutica e bioquímica cearense, Maria da Penha

Há seis anos, a farmacêutica e bioquímica cearense Maria da Penha Maia estava sentada ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva para se tornar símbolo da luta contra a violência contra as mulheres. O então presidente sancionava a lei que levava o seu nome e tornava mais rigorosas as punições contra quem agride mulheres. “Essa mulher renasceu das cinzas para se transformar em um símbolo da luta contra a violência doméstica no nosso País”, disse Lula.
O projeto foi elaborado por um grupo interministerial a partir de um anteprojeto de organizações não-governamentais. O governo federal o enviou ao Congresso Nacional no dia 25 de novembro de 2004. Lá, ele se transformou em projeto de lei, foi aprovado e sancionado em 7 de agosto de 2006.
Em comemoração aos seis anos de criação da lei, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) vai realizar três ações voltadas ao enfrentamento da impunidade dos casos de violência contra as mulheres.
O primeiro será o encontro nacional  “O Papel das Delegacias no Enfrentamento à Violência contra as Mulheres”, que vai reunir cerca de 300 delegadas e delegados, responsáveis pelo atendimento às mulheres. O encontro ocorre nestas terça e quarta-feira e tem como objetivo fortalecer as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e pactuar as Normas de Atendimento às Mulheres, de acordo com a Lei Maria da Penha.
Durante o evento também será lançada a campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, voltada à mobilização da sociedade brasileira, operadoras e operadores de direito e justiça para celeridade dos julgamentos dos crimes de violência contra as mulheres.
Nesta terça-feira ainda será divulgado o balanço semestral da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, com ranking por Estados. Serão divulgados dados dos atendimentos realizados pelo serviço da SPM, de 2006 a 2012 – nos seis anos de vigência da lei
As três ações ocorrerão na terça-feira (7/8), a partir das 9h, em Brasília, quando da abertura do encontro nacional sobre Delegacias de Atendimento às Mulheres. O evento terá a presença da ministra Eleonora Menicucci, da SPM, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de Maria da Penha Maia Fernandes e de autoridades do sistema de justiça.

Entenda o caso Maria da Penha.



O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.

Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais.

Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher. Segundo a relatora da lei Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis.



Fonte: Portal IG / Wikipédia

TIM derruba ligação de propósito, diz Anatel


Relatório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acusa a TIM de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity, no qual o usuário paga R$ 0,25 é cobrado por ligação, e não por tempo.
A Anatel monitorou todas as ligações da operadora entre março e maio, em todo o país, e comparou as quedas das ligações de usuários Infinity e "não Infinity".
A conclusão foi que a TIM "continua derrubando" de forma proposital as chamadas de usuários do plano. O documento apontou índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários. O relatório foi entregue ao Ministério Público do Paraná.
O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gastaram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março, afirma o relatório, a operadora "derrubou" 8,1 milhões de ligações, o que gerou faturamento extra de R$ 4,3 milhões.
A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e considerou completadas ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular já estava disponível.
Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no Estado, o ressarcimento de consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.
Resposta
A TIM diz que ainda não foi notificada sobre a ação proposta ontem pela Promotoria do Paraná, mas que "trabalha para a melhoria e ampliação de sua rede".
A empresa também citou ter apresentado recentemente à Anatel um plano de ação para "atender à crescente demanda dos consumidores".
Ao Ministério Público do Paraná, ainda na época das investigações, a TIM negou aumento nas quedas de chamada e disse que a instabilidade de sinal era "pontual" e "momentânea".

Fonte: Agora.

Prefeitura dá diploma para GCMs que nunca fizeram curso


Guardas-civis municipais de São Paulo receberam certificados de um curso, pago com recurso da prefeitura e do governo federal, que não fizeram.
Os diplomas foram emitidos pelo CFSU (Centro de Formação em Segurança Urbana), da Secretaria de Segurança Urbana, a pelo menos 35 guardas, e se referem a um curso de gestão de projetos de 12 horas.
A gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) pagou R$ 352 mil à Lammy Sociedade Comercial Ltda por esse e outros três cursos e um workshop, todos para a GCM.
Parte desse valor era oriundo de repasse do governo federal; o restante saiu dos cofres da prefeitura, segundo a Secretaria da Segurança Urbana --o órgão não detalhou a divisão dos valores.
O TCM (Tribunal de Contas do Município) investiga se houve irregularidade na emissão desses diplomas.
A Secretaria da Segurança Urbana disse que uma comissão de apuração e a Corregedoria da GCM apuram "os fatos e as responsabilidades".
Resposta
A Secretaria Municipal da Segurança Urbana disse ter verificado "um equívoco administrativo" ao emitir 35 certificados, correspondentes a outra turma, de um outro curso.
Esses diplomas, afirma a pasta, foram cancelados e invalidados.
A secretaria disse que a carga horária e as vagas previstas no contrato foram cumpridas e que o órgão está à disposição do TCM.
A reportagem esteve ontem no endereço que, segundo a Junta Comercial, é o da Lammy, em um prédio comercial na Consolação (região central).
Uma funcionária da portaria disse que a empresa se mudou. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Lammy por telefone.
Fonte: Jornal Agora.

Maioria dos motoristas ainda desrespeitam pedestres


Um ano após o início das fiscalizações contra o desrespeito aos pedestres na capital, 68,4% dos motoristas ainda não param na faixa.
O programa teve início em maio de 2011, mas as multas começaram em 8 de agosto.
O percentual foi constatado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que, pela primeira vez, mediu o respeito ao pedestre em esquinas fora da região central.
A medição foi feita em julho em um cruzamento no centro, outro na Barra Funda (zona oeste) e outro do Brooklin (zona sul).
A pesquisa também mostrou que cada esquina tem perfil diferente. Naquelas em que não existem grandes avenidas de fluxo rápido nem semáforos para veículos, a tendência de respeito é maior.
Além disso, quando há grande trânsito de táxis e ônibus, o respeito também tende a aumentar.
Para Nancy Schneider, superintendente de educação e segurança no trânsito da CET, o índice de respeito obtido em três pontos diferentes é positivo.
Está dentro das expectativas. As diferenças percebidas entre os cruzamentos serão usadas como foco na nova fase da campanha, afirma ela.
Desde o início da fiscalização da campanha, já foram aplicadas 261.723 multas.

Fonte: Jornal Agora.