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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fabricante do Johnnie Walker compra brasileira Ypioca


O grupo britânico de bebidas Diageo está comprando a fabricante de cachaça Ypioca por cerca de 300 milhões de libras (469 milhões de dólares) para aumentar a presença em mercados emergentes enquanto briga por um maior espaço em tequila.
A fabricante do whisky Johnnie Walker e da vodka Smirnoff, com planos de ter metade das suas vendas em mercados emergentes até 2015, anunciou nesta segunda-feira acordo para comprar a Ypioca.

As Informações são da Revista Veja.

Associação de gays e lésbicas pede retirada de comercial de cerveja.


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou nesta segunda-feira um ofício ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pedindo a imediata retirada do ar de um comercial da cerveja Nova Schin. Em nota, a associação diz que o comercial é discriminatório e debocha dos travestis.

Narrada por um repentista, a propaganda é ambientada numa festa de São João. Um grupo de cinco amigos toma uma Nova Schin quando aparece uma mulher caminhando na rua. Um deles, "Marcão, garanhão, rápido como um coristo, partiu em direção a ela, mas quando a reparou, vixe, deu inté dó: olhou o tamanho do pé, o volume e o gogó, mas constatou que a sua paixão de noite era Maria, mas de dia era João".

 Marcão fica constrangido, e os quatro amigos dele, sentados e observando de longe, riem da situação. Na última cena da propaganda, porém, o homem vestido de mulher senta na mesa e toma cerveja com o grupo.

“O comercial contribui para referendar e banalizar essa discriminação, ridicularizando a personagem travestida”, diz na nota o presidente da ABGLT, Toni Reis. O texto cita uma pesquisa feita na Parada LGBT de São Paulo em 2005, segundo a qual 77% dos travestis e transexuais afirmaram já ter sofrido agressão verbal ou ameaça de agressão em virtude de sua sexualidade.

“Ao mesmo tempo em que entendemos que é preciso ter bom humor, não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana”, acrescenta Reis.

A ABGLT se define como uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, congregando 257 organizações com o objetivo de defender e promover a cidadania dessa parte da população.

As informações são do jornal O Globo