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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sem-teto ocupam 11 prédios da capital paulista


Onze prédios abandonados foram ocupados na madrugada desta segunda-feira (29) por moradores sem teto da capital paulista. De acordo com a Frente de Luta por Moradia (FLM), o objetivo é pressionar o Poder Público a desapropriar esses locais para fins de moradia popular, especialmente na região central. “Não ocupamos prédios que estejam sendo usados. As famílias não podem esperar, por isso, estamos aqui”, justificou Carmem da Silva Ferreira, da coordenação do movimento.
Carmem informou ainda que não há previsão de reunião com prefeitura ou governo do estado para tratar da questão. “Vamos nos reunir e avaliar os próximos passos desse ato, mas não devemos desocupar por enquanto. As famílias que estão aqui não tem para onde ir”, disse.
A maior parte dos prédios ocupados fica na região central de São Paulo: Alameda Cleveland; ruas Helvétia, Quintino Bocaiuva, José Bonifácio e das Palmeiras, além das avenidas Ipiranga, São João e Prestes Maia. Foram ocupados mais dois prédios, um no bairro Nova Cachoeirinha, na zona norte, e outro na Estrada de Itapecerica, zona sul.
Leia carta da Frente de Luta por Moradia sobre as ocupações:

Excelências
Dos Poderes Públicos
Municipal, Estadual, Federal, do Judiciário e demais autoridades.

Quando a necessidade é premente, os bens são comuns”.
São Tomás de Aquino

Não suportamos esperar mais. Nossas condições de moradia promovem o imenso sofrimento de nossas famílias. Se paga o aluguel não come, se come não paga o aluguel. Esta situação gera desagregação insuportável em nossas vidas.
O tempo passa e os poderes constituídos não trabalham para fazer nosso Direito vigorar. Em nossas pesquisas para realizar esta ação, ficamos estarrecidos com a quantidade de imóveis vazios e abandonados por 10, 15, 35 anos que encontramos. Revelam um desperdício vergonhoso em nossa cidade. Afrontam a lei descaradamente. Não cumprem sua função social. Não obedecem o domínio que a Lei exigiu de seus proprietários. Descaracterizam a cidade. Agridem o meio ambiente. E violam o Direito à cidade e à moradia das pessoas. Entretanto, e apesar disso, com qualquer papel podre apresentado no Judiciário, os juízes ordenam a retirada dos sem teto com a violência armada da polícia. Depois lucram com os prédios e os entregam para o lixo e insetos. E as pessoas continuam no sofrimento.
Em decorrência de nossa situação e da inércia dos poderes constituídos, tomamos a iniciativa, de acordo com nosso Direito de agir, assegurado pela Constituição Federal, e ocupamos os seguintes imóveis para ser nossas moradias:
Estrada de Itapecerica da Serra, nº 9.999 – próximo ao Jardim Santo Eduardo.
Rua José Bonifácio, 137
Avenida Ipiranga, 879
Avenida São João, 251
Rua das Palmeiras c/ Rua Helvétia
Avenida Prestes Maia, 576 / 578
Rua Quintino Bocaiuva, 242
Escola Clóvis Graciano – Nova Cachoeirinha
Alameda Cleveland, 195
Rua Helvétia, 55
Avenida São João, 288
Não procurem nos intimidar. Não abriremos mão de nossos Direitos. Queremos, juntos, transformar os imóveis abandonados em moradias populares. Queremos a realização de levantamento de inicio, no centro expandido, de todos imóveis abandonados e que se confira função social a essas propriedades desapropriando-as. Vamos trabalhar para acabar com o imenso desequilíbrio social que existe em São Paulo desenvolvendo projetos de habitação popular.

São Paulo, 28 de outubro de 2012
FLM – FRENTE DE LUTA POR MORADIA

Fonte: Brasil de Fato

Kaiowá e Guarani de Pyelito Kue é violentada por oito homens


De acordo com a indígena, pistoleiros a amordaçaram antes do estupro. Enquanto se revezavam, um mantinha a ponta de uma faca em seu pescoço
Enquanto M.B.R se dirigia do tekoha Pyelito Kue para o centro urbano de Iguatemi, Mato Grosso do Sul, na última quarta, 24, o motoqueiro que a levava mudou de rota, entrou numa fazenda chamada São Luís e lá oito pistoleiros aguardavam a indígena, que passou a ser violentada sexualmente.
A ocorrência foi registrada na delegacia do município e conforme um agente da Polícia Civil, a indígena realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Naviraí. A investigação para descobrir os autores também teve início e os policiais aguardam o laudo da perícia médica.    
De acordo com relatos da própria indígena, os pistoleiros a amordaçaram antes do início das sessões de estupro. Enquanto se revezavam, um sempre mantinha a ponta de uma faca no pescoço de M.B.R. Logo após as sucessivas violências, um dos homens apontou a espingarda que trazia para a cabeça da indígena e passou a dirigir perguntas sobre Pyelito Kue e suas lideranças.
“Ela contou que depois disso os homens deixaram ela largada por lá. Outro homem a viu e prestou socorro. Foi toda machucada para o Hospital São Judas Tadeu e recebeu medicação, atendimento”, relata Líder Lopes, de Pyelito Kue. M.B.R já está na comunidade e aguarda nova ida ao hospital.
Conforme Líder Lopes, a indígena encontra-se assustada e pouco consegue falar. A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi acionada e aguarda o laudo pericial para tomar providências, mas uma equipe se deslocará até a comunidade para prestar apoio a indígena.

Suspeitas   
Ainda não há informações mais concretas quanto aos autores da barbárie. Porém, M.B.R disse ao parentes Kaiowá e Guarani que o homem da moto foi enviado pelo marido de uma tia, sendo que ambos vivem em Iguatemi.
Durante esta última semana, a questão Kaiowá e Guarani voltou às manchetes nacionais e internacionais, além de mobilizar centenas de pessoas mundo afora, com uma carta da comunidade de Pyelito Kue dizendo que não sairão de suas terras de ocupação tradicional, mesmo que para isso tenham que morrer resistindo.    

Fonte: Rede Brasil Atual

Aldeia guarani kaiowá promete resistir ‘até a morte’


Tacuru (MS) - Eles são cerca de 170 índios guarani kaiowá, estão em uma área de 2 hectares de mata ilhada entre um charco e o leito do Rio Hovy, na divisa da Reserva Sassoró com a Fazenda Cambará, propriedade de 700 hectares no município de Iguatemi, no sul de Mato Grosso do Sul. A presença desse grupo de índios na área de mata ocupada por eles há um ano e chamada de Pyelito Kue/Mbarakay - que quer dizer terra dos ancestrais - foi decretada ilegal pela Justiça Federal há um mês e os indígenas condenados a deixar o local. Mas eles se negam a sair e prometem resistir à ordem judicial de despejo.

"Esta terra não é dos brancos. É nossa, de nossos ancestrais. Vamos ficar aqui até morrer", afirma Líder Lopes, um dos chefes do grupo. Na calorenta tarde de sábado (27), com o rosto pintado, ao lado de outros guerreiros da tribo, Lopes afirmou ao Estado que o grupo sofre perseguição de fazendeiros no local e que sabe que a decisão da Justiça manda que deixem o local. "Mas nós não vamos sair daqui. Se vierem nos tirar vão ter de nos matar"
Na aldeia escondida entre árvores de uma reserva ambiental da fazenda havia somente uma dezena de pessoas, entre adultos e crianças. Lopes alega que a luta dos kaiowás é para garantir a posse da área que eles afirmam ser o local nos qual seus ancestrais viveram ainda antes de as fazendas se formarem nesta região do sul de MS, quase divisa com o Paraguai. A decisão judicial, beneficiando o fazendeiro Osmar Luís Bonamigo, representado pelo advogado Armando Albuquerque, no entanto, aponta em outra direção ao não reconhecer a posse das terras pelos kaiowás.
Diante da tensão entre as partes, a Fundação Nacional do Índio (Funai), por meio do Ministério Público Federal, recorreu da decisão de primeira instância, em Naviraí. O MPF pede que os indígenas possam permanecer no local até que seja finalizado um estudo antropológico da Funai. O clima na região ficou ainda mais tenso com a chegada de técnicos da fundação, escoltados pela Polícia Federal. Um grupo de fazendeiros, liderados pelo Sindicato Rural de Tacuru, registrou Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade reclamando da ação da Funai. Pelo menos cinco fazendas já foram visitadas pelos técnicos: Ipacaraí, Esperança, Pindorama, Estância Modelo e Alto Alegre.

Fonte: Revista Exame

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Governo publica lei que regulamenta as cotas nas universidades federais


O governo federal publicou nesta segunda-feira (15), no "Diário Oficial da União", o decreto que regulamenta a lei que garante a reserva de 50% das vagas nas universidades federais, em um prazo progressivo de até quatro anos, para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. O critério de seleção será feito de acordo com o resultado dos estudantes no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O decreto é assinado pela presidente Dilma Rousseff.
As universidades e institutos federais terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas estabelecido pela lei, mesmo que já estejam adotando algum tipo de sistema de cotas na seleção. Atualmente, não existe cota social em 27 das 59 universidades federais. Além disso, apenas 25 delas possuem reserva de vagas ou sistema de bonificação para estudantes pretos, pardos e indígenas. De acordo com a lei, 12,5% das vagas de cada curso e turno já deverão ser reservadas aos cotistas nos processos seletivos para ingressantes em 2013. As universidades terão 30 dias para adaptarem seus editais ao que diz a lei.
Fonte: G1

domingo, 7 de outubro de 2012

Boca de urna do Ibope mostra Serra e Haddad no segundo turno em SP


Pesquisa de boca de urna do Ibope mostra uma reviravolta na eleição em São Paulo. Segundo o instituto, passam para o segundo turno José Serra (PSDB), com 30% dos votos válidos, e Fernando Haddad (PT), com 29% dos votos.
Celso Russomannno ( PRB) teve 23% dos votos válidos. Ele havia liderado quase o primeiro turno todo.
A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

sábado, 6 de outubro de 2012

Luis Fabiano faz dois gols, sustenta sonho de G-4 e freia Palmeiras


O São Paulo segue próximo do G-4, e o Palmeiras agora está mais distante de sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Em clássico disputado na tarde deste sábado, no Morumbi, a equipe da casa foi soberana na maior parte do tempo e venceu por 3 a 0, com dois gols de Luis Fabiano e um golaço de Denilson.
A vantagem foi encaminhada na primeira etapa e ficou mais fácil para Luis Fabiano fechar a conta no retorno do intervalo, depois de o palmeirense Artur ser expulso pelo árbitro Paulo César Oliveira e Valdivia ficar em campo mesmo machucado porque as três substituições já haviam sido realizadas.
O resultado, além de sustentar o sonho são-paulino de voltar a disputar o principal torneio continental, também mantém tabu de dez anos sem derrota para o Palmeiras no Morumbi. O último triunfo alviverde na casa do rival foi em 2002. De lá para cá, já são 19 partidas sem perder, contando sete empates.
O jogo –O técnico Gilson Kleina surpreendeu e, mesmo com Luan liberado por efeito suspensivo, escalou Daniel Carvalho pela direita, com Valdivia tentando municiar Barcos do lado oposto. A formação, como o primeiro tempo mostraria, não daria muito certo. Os dois foram bem marcados respectivamente por Wellington e Denilson e pouco criaram até o intervalo.
O São Paulo, por sua vez, criou chances rapidamente. Paulo Miranda desperdiçou uma delas após Bruno oferecer rebote na pequena área. Em seguida, o goleiro se redimiu ao salvar arremate à queima-roupa de Luis Fabiano depois de indefinição do lateral esquerdo Juninho em cruzamento vindo da direita do ataque.
Zonzo pelas investidas do rival, o Palmeiras não via opções para chegar à meta de Rogério Ceni. A solução encontrada por Barcos, que jogava muito isolado, foi tentar encobri-lo em chute de longa distância mal executado. A oportunidade mais clara do centroavante argentino foi em chute de perna esquerda, da entrada da área, que passou à direita do goleiro.
Aos 24 minutos, Luis Fabiano foi lançado na intermediária e partiu livre até a área. A jogada tinha tudo para terminar em gol, mas o zagueiro Román se recuperou a tempo de atrapalhar. O paraguaio não teria a mesma sorte dez minutos mais tarde, quando Bruno desviou chute de Lucas, a bola tocou a trave esquerda e sobrou limpa para o artilheiro são-paulino só completar.
Nem a perigosa bola parada de Marcos Assunção faria efeito. Na única falta que cobrou, acertou a barreira e viu Rogério Ceni completar o serviço. Outro volante, o são-paulino Denilson, estava com o pé direito mais calibrado e ampliou a vantagem. Aos 42 minutos, pegou rebote de muito longe e chutou com força. A bola pegou efeito suficiente para tirar Bruno e ainda resvalar na trave antes de tocar a rede.
O gol foi muito comemorado por Denilson. Ele correu até o escudo do clube, entre o gramado e a pista de atletismo e se ajoelhou. Todos os demais jogadores do São Paulo foram até ele, até Rogério Ceni deixou a meta para festejar o golaço com o companheiro, que o dedicou à mãe, falecida. Também feliz, Osvaldo desceu satisfeito e confiante para o vestiário. “Temos que ter paciência, porque cabem mais dois (gols) no segundo tempo”, disse o velocista.
Coube só mais um. Aos 25 minutos, Luis Fabiano recebeu passe dentro da área, girou o corpo e, de primeira, marcou seu segundo gol ao soltar uma pancada indefensável para Bruno. A essa altura, o Palmeiras já não tinha mais Artur, expulso com dois cartões amarelos. Também já não contava com Valdivia inteiro: ele se machucou em dividida na linha de fundo e só permaneceu em campo por mais alguns minutos para que o Palmeiras não ficasse apenas com nove jogadores.
Em festa, a torcida são-paulina gritou olé bem cedo, mas não viu mais gols, até porque o time perdeu padrão depois de o técnico Ney Franco sacar Luis Fabiano (se contundiu no terceiro gol e deu lugar a Willian José), Wellington (ameaçado de levar o segundo cartão amarelo, saiu para a entrada de Maicon) e Jadson (Douglas foi o substituto). O Palmeiras, ao contrário, até tentou diminuir a desvantagem, mas, cansado, não foi capaz.
As Informações são portal Gazeta Esportiva.

Vereador troca grama em campo da periferia por voto


Prestes a assumir uma vaga no Senado como suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), 62 anos, usa verbas da prefeitura para trocar obras em campos de futebol por votos e apoio político na periferia de São Paulo.
A estratégia tem transformado dirigentes de times amadores em cabos eleitorais de sua campanha à reeleição, concentrada na zona sul.
A moeda do vereador, conhecido como Carlinhos na Câmara, é a instalação de gramados sintéticos, com valor estimado em R$ 1 milhão cada.
"São Francisco já falava: é dando que se recebe", disse a representantes das equipes em reunião acompanhada pela reportagem na quarta-feira à noite, em Campo Limpo.
"Às vezes metem o pau em político, mas a gente não é recompensado pelo que a gente faz. O dinheiro é da prefeitura, sim, mas é verba minha. Verba a que o vereador tem direito", afirmou.
No encontro, ele cobrou a instalação de placas de sua campanha nos gramados e ameaçou cortar verbas para melhorias de quem não entregar os votos que espera receber amanhã.
"O jogador marca um gol e corre para mostrar a camisa. Eu preciso mostrar a camisa. Eu sou o craque. É difícil falar isso, mas eu sou o camisa 10 da região", afirmou.
Resposta
O vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR) afirmou ontem à reportagem que não vê "nada de mais" no que falou durante a reunião com representantes de clubes de futebol amadores, realizada na última quarta-feira na zona sul.
"Ameaça seria se eu prometesse para cumprir depois, mas já está tudo feito. Não tem como tirar", afirmou.
Ele afirmou que verificaria os votos "urna por urna" para mostrar que tem prestígio na região para o próximo prefeito e que isso não exerce pressão sobre a decisão dos eleitores.
"Usei o linguajar que tem que ter, se não usar o linguajar popular, não adianta", disse Antonio Carlos Rodrigues, que disputa a reeleição.

Fonte: Jornal Agora

Apuração deve acabar até as 22h de amanhã, afirma TSE


O secretário-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Henrique Perpétuo Braga, informou ontem que o resultado das eleições municipais deve ocorrer até as 22h de amanhã.
O início da votação em todo o país, exceto em Brasília, onde não há eleição para prefeito, está marcado para ocorrer a partir das 8h. As urnas deverão ser fechadas às 17h.
A divulgação dos votos deverá ter início às 17h, horário de Brasília.
Segundo o secretário do TSE, uma hora depois 90% das urnas já deverão ter sido apuradas.
"Os Tribunais Regionais Eleitorais vão divulgar e o TSE também o fará. Nessas eleições municipais, por ter uma capilaridade maior, os TREs chamam para si essa responsabilidade. Os dados contidos nos regionais estarão municiando o banco de dados do TSE", disse Braga.
Fonte: Jornal Agora.


PT deve parar de crescer na Grande São Paulo


O PT deve enfrentar mais dificuldades do que esperava para manter o poder nas maiores cidades da Grande São Paulo. Com esse objetivo, o partido investiu alto e negociou amplas coligações.

Apelidada de "cinturão vermelho", a região, que é uma extensão da periferia da capital paulista, é um dos principais redutos políticos do PT no país.

Desde 1996, o partido tem aumentado, eleição após eleição, o número de prefeitos nos 19 municípios com mais de 100 mil eleitores.

Atualmente, a sigla administra dez dessas cidades, que, juntas, têm quase 3,5 milhões de eleitores. Quatro anos antes eram seis prefeituras sob o comando da sigla.

A direção do partido no Estado sempre reitera a importância da Grande São Paulo para a conquista o governo paulista em 2014.

Além de ser berço do PT, a preocupação com a região pode ser demonstrada pela presença do ex-presidente Lula, que participou pessoalmente de seis comícios. No Estado, além desses e da capital, esteve só em Campinas.

Neste ano, porém, a vitória deve ser confirmada amanhã em cinco das atuais dez cidades --São Bernardo, Diadema, Carapicuíba, Embu das Artes e Francisco Morato.

Em outras três, o PT deve enfrentar um apertado segundo turno. Em Itapevi, a sigla não apresentou candidato e participa da eleição como vice do candidato do PV.

Pesquisas indicam a possível derrota para o PSDB em Suzano. Sem contar Santo André, onde disputará o segundo turno, é baixa a possibilidade de novas conquistas.

O resultado pode ser considerado abaixo da expectativa dos petistas. Em sete dessas cidades, as alianças têm de 14 a 20 partidos.

OSASCO

O caso negativo mais marcante para o PT é o de Osasco. Após oito anos à frente da prefeitura, o partido briga para conseguir uma vaga no segundo turno, enquanto o candidato do PSDB, Celso Giglio, lidera as pesquisas.

Em agosto, o PT teve de fazer uma conturbada troca de candidato após a condenação de João Paulo Cunha no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Em Mauá, o prefeito Oswaldo Dias desistiu da reeleição com receio de ser barrado na Lei da Ficha Limpa. Agora, Donisete Braga briga para ir ao segundo turno contra a favorita Vanessa Damo (PMDB).

Em Guarulhos, onde deve ter segundo turno, o prefeito Sebastião Almeida esperava vencer no primeiro turno, mas perdeu terreno para Carlos Roberto (PSDB).

As Informações são do Jornal Folha de São Paulo


Serra com 28%, Russomanno com 27% e Haddad com 24% embolam disputa em SP


A disputa pela Prefeitura de São Paulo chega ao primeiro turno com três candidatos empatados tecnicamente e com um segundo turno indefinido, de acordo com pesquisa Datafolha. Na véspera da eleição, José Serra (PSDB) aparece com 28% dos votos válidos, contra 27% de Celso Russomanno (PRB) e 24% Fernando Haddad (PT).


A margem de erro das pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No levantamento, Gabriel Chalita (PMDB) aparece com 13%, Soninha (PPS) tem 5%. Carlos Giannazzi (PSOL), Paulinho (PDT), Ana Luiza (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) aparecem com 1% dos votos válidos. Os demais candidatos não pontuaram.

Os votos válidos excluem brancos, nulos e, no caso da pesquisa, também eleitores indecisos. É como a Justiça Eleitoral divulga o resultado.
Nas simulações de segundo tuno, Russomanno ainda leva vantagem em um eventual confronto com Serra (44% a 37%).

Quando o adversário do candidato do PRB é Haddad, porém, os dois empatam tecnicamente, com vantagem para o petista, que aparece com 40% contra 39% de Russomanno.

Em um cenário entre Haddad e Serra, o candidato do PT tem 45% contra 39% do tucano.

A pesquisa também mostra que Serra ainda lidera em relação a rejeição aos candidatos, com 42% da menções. Russomanno tem 30% e Haddad aparece com 25%.
O levantamento foi feito nesta sexta-feira (5) e sábado (6) e ouviu 3.959 pessoas. A pesquisa foi registrada com o número SP-01778/2012.

As informações são do Jornal Folha de São Paulo