RIO — A “Marcha da Maconha”, que luta pela legalização da droga no país, saiu em passeata no fim da tarde desta quarta-feira no Museu de Arte Moderna (MAM). De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação, que durou cerca de uma hora e seguiu até a plenária “Direitos por Justiça Social e Ambiental”, um dos espaços da Cúpula dos Povos.
Os manifestantes foram escoltados por cerca de trinta policiais militares até o final da passeata. Durante a caminhada, eles gritavam palavras de ordem à favor da descriminalização da droga. Os militantes passaram pelas tendas indígenas e do movimento Hare Krishna. Logo no início da passeata, uma senhora contrária ao movimento estendeu o dedo médio para os participantes, mas não ocorreu nenhum incidente durante todo o percurso, segundo o major da polícia militar, Fábio Pinto.
Organizador da passeata, Renato Cinco considerou a passeata um sucesso:
— Fizemos uma manifestação no território da cúpula, pois o nosso objetivo foi divulgar o debate em torno da descriminalização. E foi uma sucesso! Quando começamos a marcha tínhamos umas cem pessoas, e aos poucos muita gente foi aderindo a passeata. Queremos mostrar que a violência está em torno do mercado clandestino, e não no consumo da droga — disse o organizador, que afirmou que movimentos de 14 cidades diferentes organizaram o movimento.
Logo após o término da manifestação, o grupo de Articulação internacional dos atingidos pela Vela começaram uma nova marcha. Segundo a organização do evento, cerca de duas mil pessoas participam do movimento que segue em direção ao Palácio Capanema, na Rua da Imprensa. A marcha é contra a companhia Vale do Rio Doce e outras grandes corporações, e é acompanhada de participantes da via campesina e da Marcha Mundial das Mulheres.
Fonte: Jornal Extra
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