Uma das primeiras preocupações de Fernando Haddad (PT) será a questão da tarifa de ônibus. Por causa da falta de aumento desde janeiro de 2011, o subsídio às empresas é recorde neste ano.
Para evitar uma explosão nos subsídios, Haddad precisará autorizar um aumento na tarifa no início de 2013.
Parte do custo do sistema é pago pelos próprios usuários. Quando o valor da passagem não cobre todos os custos, a prefeitura precisa bancar a diferença --daí os subsídios.
Em 2011, a tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 3, alta de 11,11%, superior à inflação.
Neste ano, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) não autorizou um novo aumento. Com isso, a prefeitura vai gastar R$ 821 milhões com subsídios, maior valor da história.
A proposta de Orçamento enviada pela gestão Kassab à Câmara prevê R$ 660 milhões em 2013, o que aponta a necessidade de reajuste da tarifa.
Em entrevista ao jornal "Valor", Haddad disse que o reajuste terá como parâmetro a alta dos custos do sistema.
Haddad também precisará se debruçar sobre as diretrizes da licitação do transporte coletivo. Em julho, vencem todos os contratos do setor.
Fonte: Folha de São Paulo
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