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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Defesa de Maluf admite comissões mas nega origem em verba pública


O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) não comentou as declarações de advogados que representam a offshore ligada a sua família no processo em que a prefeitura de São Paulo tenta repatriar US$ 22 milhões supostamente desviados dos cofres públicos.
 
No processo que tramita na ilha de Jersey, paraíso fiscal na costa da França, a defesa admite que o ex-prefeito recebeu comissões em contas locais. Contudo, alega que os recursos não têm origem em verbas públicas. Maluf sempre negou a existência de contas fora do Brasil.
 
Os advogados disseram, ainda, que "doleiros eram aceitos pela sociedade como uma maneira de enviar dinheiro ao exterior", e pedem que os juízes responsáveis pelo caso julguem o processo "sem emoção".
 
Segundo a defesa do político, não existem provas de que o dinheiro saiu de cofres públicos. O advogado David Steenson alega que a prefeitura da capital paulista "fracassou" em comprovar essas acusações.
 
Ao juiz, Steenson afirmou que "os documentos não explicam nada. Nem de onde veio o dinheiro e nem para onde foi". A defesa diz, também, que Maluf não teve chance de se defender no processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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