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domingo, 17 de junho de 2012

Proprietário investiu R$ 18 mil para modernizar Fusca no interior de SP


Não dá pra explicar, acho que é a aparência dele. Tudo que se coloca nele fica legal”, afirma o metalúrgico Maurides Lázaro, 39 anos, que investiu R$ 18 mil em um Fusca modelo 1979, veículo que usa diariamente em Ribeirão Preto (SP) há 11 anos.
Lázaro lembra que adquiriu o automóvel como uma alternativa mais barata de transporte enquanto comprava uma casa. Porém, o que era para ser provisório se transformou em fixação. “Cheguei a pensar em vendê-lo, mas tirei a ideia da cabeça”, diz o metalúrgico sobre a decisão que o levou a fazer vários investimentos para dar uma aparência mais moderna para o veículo projetado pelo austríaco Ferdinand Porsche.Ele é um dos 70 integrantes do Califórnia Volks, grupo local que se reuniu na manhã deste domingo (17) para dividir a paixão pelo carro popular que saiu de linha em 1996 e que já foi o mais vendido do mundo.
Dono gastou quase R$ 7 mil com itens de tapeçaria no carro (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)

Parte dos R$ 18 mil foi gasta com a funilaria e pintura que substituiu o branco pelo vermelho na carroceria. O restante foi com tapetes personalizados, bancos de corvina, rodas de liga leve aro 15, além de sistema de som com alto-falantes, travas e vidros elétricos e alarme. “Aqui tudo é automático.”
O motor original movido à gasolina, de 1300 cilindradas, foi substituído por um mais potente, de 1600 cilindradas, a álcool. A maior parte dessas mudanças, Lázaro garante, foi projetada por ele mesmo. “Toda a parte de tapeçaria eu desenvolvi. Chego à funilaria e falo o que quero fazer.”
O modelo turbinado de Lázaro é um dos 70 que participam de encontros mensais em Ribeirão Preto, segundo Thiago Pires, presidente do clube Califórnia Volks, fundado em 2011. Para movimentar o Dia Mundial do Fusca, na próxima sexta-feira (22), o grupo promete fazer uma carreata rápida pela zona Sul da cidade, por volta das 20h. “A nossa intenção é trazer a família para participar”, afirma.
De pai para filhoA paixão pelo Fusca é um sentimento que rompe gerações na família do policial Fábio Neto, de 37 anos. Há três anos, ele ostenta um modelo fabricado em 1968, com o qual já gastou R$ 5 mil em adaptações, atividade que resgata memórias da infância.
“É uma coisa que vem desde quando eu era criança, quando meu pai tinha Fusca”, diz, acompanhado do filho de 5 anos que promete dar continuidade a essa história. O garoto hoje brinca com um carrinho de controle remoto, enquanto sonha em ter um modelo de verdade. “Quando crescer, o negócio dele será o Fusca.”
Garoto de 5 anos levou miniatura para encontro de Fuscas em Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)















Fonte: Globo.com

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